segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ПРОГУЛКА ПЕРВАЯ ОСНОВАНИЕ И ИСТОРИЯ ГОРОДА


SETE PASSEIOS POR MOSCOU

Primeiro passeio:
Fundação e história da Rússia

Seja bem-vindo a Moscou, capital da Ferederação Russa.
Moscou é uma grandiosa cidade da Rússia. Ela se localiza uma parte no centro da Europa e a outra às margens do rio Moscou. Hoje vivem aqui cerca de 9 milhões de pessoas. Essa cidade tornou-se um importante centro de política, negócio e cultura.
A cidade foi fundada pelo príncipe Yuri Dolkorkii em 1147. Ele construíu na colina Borovitskon a primeira fortaleza de madeira. Ela foi chamada pelo mesmo nome do rio, Moscou. Recentemente, Moscou já completou 850 anos. E sua  principal rua se chama Tverskaia. Aqui fica localizado o monumento de Yuri Dolgorukii, fundador da cidade.
No século XIII a Rus kievana estava enfraquecida com o resultado dos conflitos entre os prínicipes. Por isso, a Rus foi atacada pelos tártaros, que alcançaram a vitória porque as cidades russas estavam isoladas. Como tornou-se arriscado viver próximo das fronteiras, a população fugiu para o inteior do bosque da Rus, Tver e Moscou. Essas cidades começaram a competir uma com as outras. No entanto, a força de Moscou foi maior, especialmente, depois da vitória russa no campo de Kylikov. A frente das tropas russas estava o prínicipe Dmitri Donskoi de Moscou. Durante o reinado de Dmitri o Kremili moscovita ficou localizado na pedra branca.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ideias de Tolstoi


Tolstoi aproximou-se inicialmente dos liberais, pois não aceitava o uso de violência. Ele acreditava que era dever do escritor descrever à realidade com exatidão, porém sem fazer propagandas de ideias. No entanto, na fase madura ele se afasta desse princípio e passa a usar a literatura como meio de propagar suas  ideias religiosas.
            Em sua primeira viagem à Europa ocidental, em 1857, Tolstoi constatou não só a existência de algumas liberdades individuais, que não havia na Rússia, como também as péssimas condições em que viviam os camponeses russos. Ao voltar à Rússia, torna-se convicto de que apenas com a religião e com o aperfeiçoamento moral do indivíduo é possível resolver as contradições sociais.
            Como Tolstoi viveu em contato direto com a vida camponesa, conseguiu compreender o estatuto servil a que estava sujeito o camponês e acreditava que esta deveria ser abolida. Esse contato direto, aliado com a leituras de Rousseau e outros pensadores, irá forjar suas concepções sociais. Assim como Rousseau, ele acreditava que o homem nascera inocente e fora estragado por suas próprias instituições perniciosas, sobretudo por aquilo que passava por educação aos olhos dos homens civilizados. Como o homem natural de Rousseau, o binômio povo e natureza são dois elementos muito recorrentes em sua obra. Para Tolstoi vive uma espécie de “estado natural” em que os indivíduos são puros, livres e iguais, daí a sua relação organicamente íntima com a natureza.
            Para Tolstoi, a mulher deve ser submissa ao marido, mesmo que isso signifique seu sacrifício pessoal. E cabe ao marido ser fiel à esposa, bem como ser seu mentor e guiá-la e cuidá-la. Essa ideia de submissão feminina  foi desenvolvida no romance Anna Kariênina.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
            Em 1856, Tolstoi libertou seus servos e doou-lhes as terras onde trabalhavam. Estes, porém desconfiados, devolveram-lhes as propriedades. Depois de ter viajado por França, Alemanha e Suíça, Tolstoi voltou à Rússia e fundou uma escola para crianças e adultas, empregando novos métodos pedagógicos, nos quais eram abolidos os castigos físicos. Defendia, então, o fim do isolamento cultural russo, pregando uma aproximação com o Ocidente como caminho para um maior progresso cultural e material no país.
            Em 1878, aos cinquenta anos, converteu-se ao cristianismo, iniciando um período de radicalização de seus questionamentos morais e religiosos, que levaram a estudos profundos dos evangelhos e à escravidão e à convivência com monges em mosteiros.
            Tolstoi esteve muito envolvido com sua atividade de pregação da sua nova fé, do seu novo tipo de cristianismo. Para isso, fundou uma editora, escreveu muitos livros, contos, parábolas histórias com final edificante. Ele pregava para os camponeses e, na sua fazenda, ensinava-os a ler pela Bíblia e por seus livros.
            A par de sua pregação em favor dos efeitos purificadores da caridade, sua desconfiança em relação à justiça, ao governo, à propriedade, ao dinheiro e à própria cultura ocidental gerou o que passou a ser chamado de “tolstoísmo”, uma espécie de anarquismo da inspiração cristão, de todo hostil à Igreja Ortodoxa russa.  Continuou denunciando em suas obras todo o atraso, a pobreza e as péssimas condições de vida da população e da desumanidade do regime tsarista, por isso suas obras sofriam censura.
            Tolstoi condenava a guerra e toda a espécie de violência, criticou os poderosos, pregando a educação popular.
            Para Tolstoi os camponeses têm condições de preencher suas próprias necessidades materiais e espirituais por seus próprios recursos, contanto que não sejam roubados ou escravizados por opressores e exploradores, ao passo que os homens civilizados, para sobreviver, precisam do trabalho forçado de outros (servos, escravos) denominadas ironicamente de “dependentes”, pois são os seus senhores que dependem deles.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Relação entre os dois maiores escritores do Realismo Russo (Dostoievski e Tolstoi)

Tolstoi junto com Dostoievski são os dois maiores escritores realistas de base psicológica, porém atingiram esse mesmo esse mesmo resultado de desnudar a alma humana através processos diferentes.
A obra de Tolstoi caracterizou-se pelo predomínio do elemento subjetivo e autobiográfico sobre o da pura imaginação.
O processo tolstoiano psicológico caminha do exterior para o interior. Ele procurava delimitar a causa, a origem do problema. Já para Dostoievski o processo segue o caminho inverso do interior para o exterior. Enquanto que Dostoievski procurava personalizar todo o complexo psiquico subconsciente.
Os heróis de Tolstoi refletem como um espelho e o autor e sua obra está centrada sobre temas morais e sociais.
Nos anos 80 do século XIX, a reflexão de Tolstoi se volta cada vez mais para temas políticos, sociais e psicológicos e filosóficos, destacando-se a alienação do homem na sociedade burguesa como procupação constante.